Queime
a ponte que acabou de atravessar!
Como já
escrevi antes sobre o ciclo de 36 anos de Saturno, que inicia em 20 de março
próximo, estamos num momento cósmico inédito e de extrema importância, tanto
para a humanidade como individualmente. Além do ciclo de 36 anos, Saturno é
também o regente do próprio ano de 2017. Mas antes mesmo de assumir
oficialmente essa dupla regência, e, como se não bastasse, ainda vai entrar em
cena novamente, à partir de agora, com a entrada do Sol em Aquário, cujos
regentes são, nada menos que o poderoso Urano, e, novamente Saturno, como co
regente.
Reforçando
ainda essa agora, tríplice regência de Saturno, existem outras configurações
astrais, não menos importantes, como
a oposição Urano/ Júpiter e o trânsito de Netuno em Peixes, entre outras, atuando
desde dezembro de 2016 e preparando o terreno para o longo trabalho de
colocar a ordem definitiva na casa.
As
pessoas mais sensíveis devem estar sentindo algo novo e inusitado no ar, que,
tanto pode ser de acontecimentos inesperados e maravilhosos como de
turbulências e confusões, internas ou externas. Depende do nível de consciência
e do que cada um está fazendo com a própria vida.
Por isso,
quero reforçar aqui a necessidade de não deixarmos nada de dúbio ou mal
resolvido em qualquer área de nossas vidas. Tudo o que estiver oculto será
revelado, todas as feridas serão expostas até que sejam curadas.
É hora de
decisões drásticas e decisivas para solucionar o que vem se arrastando há
tempos.
O
termômetro dessa correção é perguntar-se em que área da vida não estamos
felizes. Em que área não estamos vibrando com o devido amor e entusiasmo
divinos.
À partir
dessa resposta, Arjuna pode se preparar para enfrentar a luta contra os
Kuravas. (Bhagavad Gita)
O texto a seguir, do mestre Masaharu Taniguchi, expressa um antigo ensinamento oriental,
também mencionado no milenar livro chinês, que atualmente tornou-se Bestseller,
A Arte da Guerra.
A expressão inglesa “burn your bridge behind you”, (queime a
ponte que ficou atrás de si), significa que, ao tomarmos uma firme decisão de
atingir um objetivo, devemos avançar, custe o que custar.
Falando
de modo dramático, é renunciar a todas as outras coisas, para atingir um
objetivo maior. Esse é o preço da vitória, e, seja para o que for, é preciso
pagar. Se ficarmos indecisos ou perseguindo vários objetivos ao mesmo tempo,
sem nos concentrarmos em um único, não poderemos realizar coisa alguma.
Quando
Julio Cesar desembarcou na costa britânica com seu exército, ele mandou queimar
todos os seus navios. Navios esses, que tinham prestado um grande serviço,
transportando os seus exércitos até o estreito de Dower e que, no caso de
derrota, seriam indispensáveis para a retirada.
Quando
compreendemos que, “não há outro caminho senão seguir em frente e lutar”,
conseguimos despertar uma capacidade infinitamente maior do que em
circunstâncias normais e é um meio de exteriorizar a força da Vida Infinita que
existe em nós.
“Vencerei
infalivelmente, onde quer que eu vá”. Aquele que inicia qualquer empreendimento
com essa determinação alcançará infalivelmente a vitória.
Mas
essa determinação não poderá nascer dentro de nós, se estivermos apegados a um
caminho para retroceder.
Não
veja a si mesmo como um ser insignificante. Não se julgue fraco. Não se apoie
em forças externas. Não fique preparando o caminho para recuar, admitindo a
possibilidade de falhar.
Em
situações difíceis é que se manifesta a força infinita de Deus em nós.
As
pessoas que fracassam são aquelas que deixam preparado o caminho para a fuga,
receando a derrota.
Compreendendo
profundamente essa verdade, e começando a confiar em uma só coisa, ou seja, na
Infinita Força Vital, que existe dentro de nós, nada nos impedirá de sermos
vitoriosos em qualquer empreendimento que desejarmos.
Deus
não é uma presença externa, que se possa procurar aqui ou acolá. ELE está
dentro de nós. Quando confiamos plenamente nessa grande força interior
estabelecemos esse contato e passamos a manifestar a infalível Força Infinita.
Essa atitude é mais poderosa que as próprias orações, que sozinhas, representam
uma fé morta, uma fé sem obras.
LARGUE AS BENGALAS!
Os
grandes mestres de sabedoria nos deixaram mensagens semelhantes e agora, a
física quântica está aí para confirmar quem somos nós, realmente.
Mas o
nosso medo é tão grande, que vivemos cercados de “bengalas” (desculpas),
confiando mais em “garantias” externas, do que na Fonte Interna Suprema e
inesgotável.
As
pessoas querem se curar, mas não largam os remédios, por não confiarem na
própria Energia Curadora.
Querem
melhorar de vida, mas não pedem demissão, por medo de não conseguirem outro
emprego.
Querem
sair de um relacionamento ruim para ambos, mas não se separam, por não quererem "magoar a outra pessoa", (desculpa) é por medo de ficarem sozinhas...
Quando
Jesus disse ao inválido: Levanta-te e anda!
Ele não
disse, mas pegue a bengala, para o caso de não dar certo...
Anny Luz
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